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terça-feira, 4 de setembro de 2007

A Maria Rita é a mulher da minha vida

Pois é. É isso. Sem delongas e sem xurumelas. Descobri a mulher da minha vida. Seu nome é Maria Rita Mariano. É, rapaz... Eu ia fazer um parágrafo com mistério, falando que encontrei a mulher da minha vida e tal, enrolando, pra no final desfazer o mistério. Mas eu não podia gastar um parágrafo em um texto sobre a mulher da minha vida. Sem mais delongas, já gastei três linhas. Vamos ao que interessa. Não bastasse ser filha da Elis com o Cesar Camargo Mariano, claro. Ela é a encarnação da mulher Leila Diniz que tanto nos faz falta hoje em dia! É a mulher que não tem medo de amar, se sofrer e sofrer de novo, de perdoar e tentar de novo! Hoje em dia as mulheres com essa onde de independência e tal, tão mais machos que muito macho por aí. A Maria Rita não. Definitivamente não.

A eterna Leila já falou que “…mas, às vezes, dentro da sociedade que a gente vive, é bacaninha você ter um homem do teu lado, nem um homem – viu? – um companheiro, um treco bacana. Alguém que diga: está pegando fogo? Então vamos apagar juntos”. No seu passo, mas com personalidade e talento próprios, não negando aos seus, a nossa (minha, sou ciumento) Maria Rita versa em uma das suas últimas músicas, que “E se voltar te dou café/Pra ele ninar com um cafuné/Pra deixar teu dia mais gostoso”. Ela ama, sofre e, ao contrário das outras mulheres, não fica revoltada e “moderna”, que não precisa de homem, não chora nem nada.

Isso sem falar que uma mulher que além de escrever e sentir isso pode cantar isso tudo pra você! Pra mim, no caso. O que mais falta? Ela tem tudo o que qualquer homem pede em uma mulher, com os opcionais que nenhum homem tem coragem de admitir. E mesmo assim ela não perde o ar independente, de “não vou morrer se você for embora, mas se você ficar vou te amar com todas as minhas forças”. Ao invés do pensamento corrente atual feminino, que nenhum homem é insubstituível. Porra, ninguém é, mas a gente era muito mais feliz quando vocês mentiam pra gente, e nos faziam pensar que nós éramos sim a razão pela qual vocês respiravam! E é o que a Maria Rita faz. Ela não deixa de ser feminina ou independente por isso, pelo contrário!

Então, Maria Rita, é isso. Acabei de descobrir que você é a minha musa inspiradora, meu modelo de mulher, enfim, a mulher Leila Diniz que nós, homens, tanto estamos sentindo falta. E se os homens estiverem se sentindo intimidados, acuados, inferiorizados ou qualquer outra palhaçada metrossexual dessas, não liga não. Estou aqui, sempre em busca de cafuné, café, e alguém que faça meu dia mais gostoso. Até tenho isso tudo hoje em dia, não com a freqüência que eu gostaria, mas tenho. Mas ela não canta bem como você. Ela vai entender, não se sinta culpada. Ela vai entender...

5 comentários:

Anônimo disse...

Ó só: dá pra vcs voltarem a mentir pra gente tb, dizendo que a gente é, por exemplo, 'divina e graciosa', ou apenas 'algo assim, tudo pra mim, mais que eu esperava'? Acho que sua queixa procede, mas tem mão dupla, não? E eu gosto da MR, mas comparar com a Leila...sei não.
Aquele Abraço.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Sinceramente,

Acaba sendo até bonito ver uma história assim, é interessante ver o ponto de vista masculino em relação a paixão e sentimentos similares. Parabenizo a você, caso esta seja verídica.

Porém nos dias atuais custo a acreditar em algo do tipo, se encaixando automaticamente em mais uma utopia de contos apaixonados.

Quem sabe ainda tenho uma paixão arrebatadora e comparativa do tipo, tudo pode acontecer, não é mesmo?


Super abraço, Onnami.

Anônimo disse...

Eu acho que realmente os homens poderiam sim mudar algumas aititudes como foi dito no outro comentário aí, porém, todavia, a mulher tem que saber se colocar e acabou que a mulher de tanto buscar a sua independência confundiu essa busca com um "tornar-se igual" ao homem. Homem é homem e mulher é mulher(Lembrei do falcão agora, rsrs).

Bom se todas as mulheres exigem ou melhor praticassem a sua liberdade e autonomia com inteligência elas seria cada vez mais femininas e virariam cada vez menos pedaços de carne ou matéria para diversão.

Acho que é isso.

Beijão, D.L

Celle disse...

Acabei de ler esse seu post na Revista Papo de homem e entrei aqui para lhe parabenizar pela forma de escrever, pelo belo post, etc!!!

Tomara que um dia as mulheres consigam entender que para esse tipo de igualdade que tanto brigamos não é necessário agir como os homens... Assim seu leque de opções aumenta tbm!! rs


Beijos