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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Acabou

Acabou o blogue. Acabou. E em uma semana vou tirar do ar. Vou esperar essa semana pra não ser ingrato com as pessoas que gostavam do blogue e comentavam aqui e tal, pra elas copiarem alguma coisa, sei lá, não me interessa mais. É isso. em uma semana tiro do ar. Brigado todo mundo que comentou, vou gravar os comentários. De verdade. E desculpem o mau jeito agora. Um último texto, não meu, claro. E como diria o poeta: "tem gente que nasceu pra ser sozinha."



SONETO DE SEPARAÇÃO

Vinícius de Morais

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

O que eu sou com você, e o que eu sou sem você

Eu sei que não sou o cara mais legal do mundo. Em uma lista de 1000 pessoas que você salvaria do fuzilamento, entrariam cães, plantas e até bichos de pelúcia na minha frente. E se sobrasse vaga, até as baratas do banheiro do seu apartamento entrariam antes de mim. Eu só ia me salvar se você não arrumasse ninguém pra fazer massagem nos seus pés. Mas eu admito isso. Não seria injusto da sua parte. Se você escolhesse seus amigos pela honestidade, caráter e simpatia, você não me dava nem bom dia. Eu sou o tipo de cara que já escreveu o próprio epitáfio por que no meu enterro não vai ter ninguém falando que eu era bom e não fazia mal a ninguém.
Até nas minhas qualidades eu sou uma má pessoa: eu sou carinhoso, mas grudento; romântico, mas piegas; auto-confiante, mas megalomaníaco; independente, mas egoísta; sincero, mas grosso; direto, mas rude; dedicado, mas impaciente; bem humorado, mas desbocado; simpático, mas cínico; inteligente, mas idiota; calmo, mas rancoroso; apaixonado, mas chato; liberal, mas machista; durão, mas sensível. Companheiro, mas ciumento. Enfim, até minhas qualidades, em mim, são defeitos.
Eu sei disso. Eu assumo. E sei que muito disso, ou tudo isso, te desagrada. Sei que às vezes, você não fala pra não me magoar, e atura algumas coisas. Poucas vezes você fala, quando já beira o insuportável. Sei que conviver comigo é tarefa das mais difíceis, namorar então, é feito pra ganhar Oscar com menção honrosa no Nobel da Paz e virar nome de Praça em Paris. Sei que muita gente te acha maluca de me namorar, e não sabem o que você viu em mim, apesar de eu também não saber. Sei que muita gente que você gosta não gosta de mim, e eu também não vou com a cara de muita gente que você gosta (argh).
Não falei nenhuma novidade aqui. Tudo isso eu já sabia, e você também. Mas tem uma coisa que ambos já sabemos também, mas que muita gente não sabe, e que eu acho que faz a diferença. Eu sou chato, ciumento, grosso, mal educado, rancoroso, desbocado, machista, rude, impaciente, grudento e piegas, mas eu te amo como nunca amei ninguém, e como ninguém nunca vai te amar. Eu amo tudo em você, amo fazer tudo com você. Até lugares lotados de gente pulando ficam menos insuportáveis com você. Até novela fica muito menos chata quando eu to vendo com você. E até eu fico uma pessoa muito melhor quando estou com você. E estou ficando cada vez mais. E eu não te amo só pelo que você é. Eu te amo pelo que sou quando estou com você. Por isso, eu queria muito que nós déssemos certo. Eu vou tentar até não dar mais. E por isso, apesar de tudo o que eu listei ali em cima, gostaria que você também tentasse muito, por que você me faz muito feliz, e me faz muito melhor. Ou menos pior. Eu sou tudo aquilo. Mas te amo. E por te amar, quero deixar de ser tudo isso que eu falei antes. Mas não por você. Por mim. Mas pelo “eu” que eu sou com você.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Pára o mundo...

Cinco da tarde no trabalho, já era pra ter saído às quatro. De saco cheio, co dor de cabeça, vontade de quebrar tudo... Mais um daqueles dias que a gente tem certeza de que se a gente sumisse de repente, só iam perceber quando a pilha de jornal na portaria tivesse muito grande....

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

E novamente, o pássaro e o peixe...

Bia,

Esse post é pra você. Eu sei, todos os outros também eram, mas esse é uma mea culpa pública. Vai ser rápido, por que to escrevendo um post legal aqui. Só queria dizer que não queria que aquela história do pássaro e do peixe virasse frequente nas nossas vidas. O que é pouco pra mim, pra você é muito, e que pra você nem faz diferença, pra mim é imprescindível. É complicado. E nessa sua fase de adaptação então, tá bem mais difícil. Mas eu queria muito que você se esforçasse. Não tá sendo fácil pra mim também não, mas eu quero tentar muito dar certo com você. Demais mesmo. Eu to me esforçando muito, tentando me adaptar à coisas que nunca tinha pensado, à situações completamente novas. E por isso ambos estamos estressados, cansados e irritados. Mas por favor, não vamos deixar isso atrapalhar a gente. A gente já tem diferenças demais, pra mais um problema. Desse jeito a gente pode acabar brigando de verdade, e eu não quero que isso aconteça. Pensamos muito diferente mesmo, em momentos como esse, tudo que eu precisava era seu carinho, já você, tudo o que precisa é ficar sozinha. Eu entendo, mas também queria que você entendesse. Ambos temos que ceder um pouco pra dar certo. Vamos tentar MUITO não descontar um no outro coisas de fora. Ok?! Era só isso. Daqui a pouco posto alguma coisa legal. Beijos. Te amo.