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quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Onde eu tava com a cabeça?

Onde eu tava com a cabeça? Durante todo esse tempo, amigos, depois ficamos, e nem me passou pela cabeça o que tá acontecendo hoje. Eu tinha medo. Medo de você, de mim, dela. Medo de te magoar, te me magoar, de magoar ela, quando ainda restava alguma esperança. Meu Deus, onde eu tava com a cabeça? Desde a primeira vez você gostava de mim de um jeito diferente, e eu, idiota como sempre, fingia que não via. Varria pra debaixo do tapete. A distância, seus amigos, os problemas por causa dela, o medo de ela me querer de volta, tudo isso influenciava.

Aí percebi onde tava com a cabeça: em coisas e razões inventadas, só por medo. Até que decidi engolir o medo. E doeu menos do que eu achava. Seus amigos, os problemas, a distância, nada disso dez diferença quando eu pesei. Você tem o mesmo efeito que o Pedrinho tem sobre mim. Vocês me acham um sujeito tão legal, uma pessoa tão boa, que é foda pra mim não ser assim. E eu não sou. Mas tento ser, mesmo que de leve, pra não decepcionar vocês. Quando você fala pra uma amiga que ela “tem que conhecer o Léo, ele é muuuuito gente boa!!”, além de exagerando demais, você tá me obrigando a ser muito mais legal do que eu sou, e eu quase não sou.

Eu não preciso melhorar, me sinto bem assim. Ninguém é perfeito, e não sou idiota de tentar ser. Eu sou isso aí que todo mundo vê aqui. Mas o medo de decepcionar vocês faz eu me policiar, e pedir desculpas por coisas que eu não fiz a gente que não gosta de mim, ou aguentar certas coisas que algum tempo atrás seriam resolvidas com um bom e velho direto de direita no queixo, e algumas horas de incosciência. E você é uma pessoa normal. Não se acha superior ou moralmente melhor do que eu, nem do que ninguém. Você me acha uma boa pessoa e ponto.

E você gosta de mim sem me julgar, sem tentar me mudar e sem que eu faça nada. Nos vimos meia dúzia de vezes. Nos falamos o dia todo, mas nos vimos pouco. E você gosta de mim do jeito que eu sou. E desse jeito você me ganhou. Eu sou que nem gato de rua: se você tentar me prender e me educar à força, eu fujo. Mas se você me fizer um cafuné e me aceitar do jeito que eu sou, eu posso passar o resto da vida deitado do seu lado no sofá... E ninguém nunca tinha tentado isso antes...

5 comentários:

Anônimo disse...

Eu que te pergunto: Onde você estava com a cabeça quando resolveu me dar toda essa moral?? Eu sou uma pirralha, chorona e ciumenta que mora no fim do mundo. Você é maluco??

Já preparei o sofá e a mão pro cafuné, pq eu aceito vc assim, do jetinho que eh, desde sempre! ;)

Te adoro muito!
=)

Anônimo disse...

Fala, cidadão!
Vim aqui um tempo atrás por indicação da minha amiga Suzana, entrei de férias aqui do trabalho, perdi o link e voltei (vc nem escreveu muito nesse tempo, rs).
Não entendi muito sua revolta anterior, mas percebo um certo ar apaixonado, huahuahuahau
Enfim, conselho: ligue o FODA-SE! e seja feliz!

rs...

Um abraço

Vou deixar o endereço de uma blog-novela da qual sou autor de um dos personagens (cada dia um posta, dando continuidade com a história).
Se der, passe lá.
Se não, tudo bem, rs...

Abraço
Leandro

Anônimo disse...

Esqueci, o link, rs...

www.teia-digital.blogspot.com

Abraço de novo

Anônimo disse...

parabens pelo texto léo !

Celle disse...

"Não precisa mudar. Vou me adptar ao seu jeito, seus costumes, seus defeitos, seus ciumes, suas caras... pra que muda-las?"

Ahhhh, esqueci uma parte fundamental!! rs

"A gente se ajeita numa cama pequena, te faço um poema e te cubro de amor" ... No teu caso, trocamos o poema pelo cafuné!! rs

É isso gato, quando a gente gosta da pessoa, aceita ela do jeito que é!

Beijao